Resumo Botequim Vaca Brava

Fazia tempo que eu queria conhecer o Vaca Brava, na Tijuca. Dica do Fernandes, meu barbeiro há 15 anos, que tem cada vez menos trabalho comigo. Muitos cortes de cabelo se passaram até que, na última segunda, finalmente baixei no bar. De cara, fiquei impressionado com o tamanho do lugar: é imenso. Também me impressionou o cuidado que tiveram com... tudo. Do piso ao teto, passando pela iluminação, pela limpeza, pelos cardápios que parecem terem sido impressos na véspera, pelo generoso espaço entre as mesas. As TVs de plasma (hmmm... Mania de instalar televisão em bar) permanecem sem som (meno male). E se havia música, era tão "de fundo" que não ouvi. Bar é lugar para se conversar, e não para ver TV ou berrar para suplantar músicas altas, né? Os cuidados se estendem ao atendimento, eficiente e simpático. Alguém perguntou o que vinha num determinado prato e o garçom tinha a explicação na ponta da língua, coisa rara no Rio. Os cinzeiros (há área de fumantes), por sua vez, eram trocados antes de poderem ser qualificados como cheios. Agora, aos comes e bebes. Pedi feijão amigo, com salsinha, alho e bacon à parte, a um preço módico. Provei, também, a boa casquinha de bacalhau (na verdade, duas), com queijo gratinado e alface. A carta, bem completa, tem Johnnie Walker Black, garrafa (garrafa!) de vinho malbec e vodca Grey Goose. O melhor da noite é que, apesar de grande, o Vaca Brava conseguiu ser aconchegante. (Por Jefferson Lessa em 05/12/08)