Criticando Boteco Colarinho

Já tinha ouvido falar, por amigos, do Boteco Colarinho, único bar em funcionamento até agora naquela parte da Rua Nelson Mandela aberta no ano passado (há outros dois em obras, salve, salve!). Elogiaram-me as cervejas e os chopes artesanais, o ambiente agradável, a correção dos tira-gostos. No domingo passado, fui lá conferir e não me decepcionei. O bar, que completou dois meses no último dia 13, já conquistou uma clientela fiel, que chama garçom pelo nome. E promete ser uma alternativa ao simpático - porém superlotado, reconheçamos - Baixo Botafogo. Mas será uma alternativa com o precioso upgrade das tais cervejas e dos chopes artesanais supracitados. Tem, por exemplo, a tcheca Urkel, primeira pilsen do mundo (500ml a R$ 24,90). E a excelente Colorado Cauim, brazuca, a R$ 14,90 (a garrafa de 600ml). Isso sem falar da alemã Eisenbahn (355ml a R$ 7,90). Entre os petiscos, destaque para o bolinho de baroa com gorgonzola (R$ 4, a unidade). Como fui sozinho, no final do domingo, pude ouvir conversas alheias, um dos meus passatempos favoritos neste tipo de situação. E constatei que boa parte dos fregueses chegou ali de metrô, que fica pertinho. Adorei: o Colarinho já nasceu cosmopolita, atraindo gente de vários bairros. Bacana, isso. Quando a praça em frente estiver pronta, com os outros bares funcionando... Te cuida, Baixo Botafogo.