Criticando Via Sete - Leblon

Passei outro dia pela porta do Via Sete do Leblon, no local onde ficava a loja do Aquim. "Hummmm... Bonito... Tem varanda... Cara de bar...". Poisé, minha intuição estava correta: pouco tempo depois, fui informado que a casa tem um perfil lounge, com menu de pequenas porções depois das 23h e música mais animadinha. Segunda passada fui lá, com um amigo, investigar. Chegamos cedo e famintos. Abrimos com a cesta de pastéis (dois de camarão, dois de queijo e dois de frango)acompanhada por salsa vermelha e aïoli, a R$ 18. Quentíssimos, crocantes, sequinhos. Um clichê gastronômico, de se comer rezando. O excelente começo nos levou a chutar o pau da barraca. Pedimos o hambúrguer Forrest Gump (picanha, cogumelos grelhados e molho funghi, a R$ 38). Como a ideia era nos esbaldar, incluímos queijo suíço e escolhemos batatas fritas como acompanhamento. Para beber, drinques na faixa dos R$ 20 e poucos. (O melhor é que, diferentemente de bares que servem microdrinques pelos mesmos preços, afetando uma pseudoelegância, esses são de bom tamanho. E deliciosos, claro.) Meu amigo achou meio caro. Bobagem: é o Leblon, fazer o quê? Tem mais: o atendimento é atencioso, a luz é suave, a música bacana toca na altura exata e o projeto arquitetônico é lindo. Outra: estava tudo tão bom que dispensamos o Omeprazol. A noite estendeu-se por mais tempo do que seria decente num começo de semana. Mas valeu cada minuto. E cada centavo.