Criticando Fiammetta - Ipanema

Sabe o que mais me agrada na Fiammetta, e isso vale para todas elas (cinco ao todo)? Tem pizza no almoço, feito raro por aqui, cujas fornadas costumam ter hora marcada: sempre depois da 17h. Por que? Não sei. Jamais comi pizza na Itália, nem de dia, nem de noite. Daí, não sei se a "etiqueta" foi importada da "Bota". Só sei que na Fiammetta servem e, talvez por isso, a rede há tempos venha comendo pelas beiradas (sempre grossas e crocantes) e se estabelecendo entre as melhores da cidade. Não me lembro de outra casa no gênero (e do top) que me acene com a possibilidade de comer uma bela pizza com funghi refogado no vinho, folhas de manjerona e fio de azeite trufado (R$ 68,80) a hora que eu quiser, como fizemos na terça- feira, quando quebrei as regras na nova Fiammetta, a primeira fora de shopping, na Aníbal de Mendonça, a duas quadras do mar, com deque ao ar livre: pedi pizza às duas da tarde. E fui servida. Inédito. Uma das vantagens de restaurantes de rede é que eles já abrem em climão de quem está ali há anos: tudo corre afinado, sem deslizes. O sistema de almoço é variado: bancada de saladas e massas (R$ 29,80) e à la carte, com opções que vão de panini (sanduíches) a tapas, piatti caldi (carnes e peixes), pastas e... pizzas. Das entradas, pedimos a melanzana marocchina, berinjelas assadas no forno a lenha com balsâmico (R$ 6,50), e os shiitakes com ervas e azeite (R$ 8), que atenuaram a nossa fome. Dispensamos o bufê e elegemos no menu o risoto de frutos do mar (R$ 38,80), o pennettine de grano duro com aspargos frescos, búfala, tomates, manjericão e azeite (R$ 31,80), o pernil de cordeiro com arroz de hortelã (R$ 48,90) e... pizza O.k., concordo, nem precisava dela. Mas é bom saber que cabe a mim definir que tipo de fome eu tenho. Estando então numa pizzaria, isso me parece elementar.